Parlamentar afirma que ato de manifestantes da 19ª Parada Gay de SP é criminoso

 Parlamentar afirma que ato de manifestantes da 19ª Parada Gay de SP é criminoso

IMG_3422O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), demonstrou indignação à manifestação de ativistas ligados ao Movimento LGBT, que lotaram a Avenida Paulista, no ultimo domingo, 7,  na 19ª Parada Gay de São Paulo. De acordo com o parlamentar, os ativistas cometeram o crime de profanação contra cristãos ao usarem uma pessoa pregada na cruz, em analogia à morte de Jesus, descrita nos evangelhos, com uma placa escrita ‘basta de homofobia GLBT’.

Sóstenes afirma que a atitude dos manifestantes configura crime previsto no código Penal Brasileiro. “Para os desenformados é bom lembrar que “profanação” é crime, de acordo com Código Penal Brasileiro, no Artigo 208. Eles utilizaram símbolos do cristianismo de forma escandalosa, zombando e ridicularizando o sacrifício de Cristo Jesus. Não podemos ficar inertes com tal atitude, que além de ser blasfêmia contra Deus, também é um ato criminoso”, desabafou.

O parlamentar afirmou ainda, que não acredita na legitimidade desses movimentos.  “O ato desrespeitoso e criminoso desses grupos prova que o que eles querem não é respeito, nem igualdade, muito menos direitos. O que me parecem é que querem criar uma nova raça de seres humanos sem limites, sem princípios, sem leis. Qualquer coisa que nós cristãos falamos baseados nas escrituras sagradas, e na nossa Constituição em relação às famílias e seus direitos, somos acusados de fazermos discurso de ódio. Agora a pergunta que faço é: que tipo de manifestação é essa, onde militantes zombam e destrói objetos que para católicos e evangélicos são sagrados? Se o que realmente querem é respeito e aceitação,  devem também começar  a respeitar a fé dos outros”, declarou.

Cavalcante que é presidente da Comissão Especial que trata sobre o polêmico Estatuto da Família, diz que é duramente criticado pelo movimento LGBT, por defender o texto da Constituição que se refere ao núcleo familiar como sendo a união estável entre um homem e uma mulher e sua prole. “Eles nós criticam e nos chamam de homofóbicos e intolerantes, mas a postura dos manifestantes nesse evento prova, incontestavelmente, quem são os verdadeiros intolerantes. O Estatuto da Família tem o objetivo de resguardar e garantir que a família prevista na Constituição seja preservada, mantida e usufrua de seus direitos. Reafirmo, se querem mudar isso, que proponham uma mudança na Constituição por meio de PEC”, finalizou.

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