Síndrome da melancia.
É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3.30.
Uso esse versículo, para escrever um artigo que me parece oportuno, para os nossos dias.
Uma síndrome é um conjunto de sintomas que estão correlacionados entre si e que são sinais de uma doença.
A palavra, de origem grega, significa concordância e se refere exatamente a esse conjunto de sintomas.
É comum que as síndromes recebam os nomes dos médicos ou cientistas que as descobriram.
A “síndrome da melancia”, com a democratização do acesso à internet e redes sociais, foram internalizados novos aspectos comportamentais e agregados novos valores sociais.
Através destes contextos, criamos muitas vezes uma realidade pré-fabricada a partir das nossas carências afetivas e emocionais, sendo as redes sociais o grande termômetro da insatisfação e insegurança das pessoas consigo mesma.
No entanto, junto às conexões, fotos, selfies e check-ins, necessitamos incessantemente da aprovação do outro através dos likes e comentários que elevam a nossa autoestima.
Necessitamos da validação, da aprovação do outro, em busca de convencermo-nos daquilo que não temos certeza em nós mesmos.
E isso também acontece no universo “eclesiástico a necessidade de demostrar e buscar o olhar de alguém que nos aceite incluindo-nos dentro do contexto pretendemos”.
Pastores, bispos, apóstolos, pregadores e cantores. O banner que divulga as programações nas igrejas nas redes sociais denuncia que estamos vivendo a “síndrome da melancia”.
É sem dúvida uma autopromoção, em que os meios não justificam os fins. O conteúdo é zero, porque na verdade toda essa gana de querer virar celebridade tem no seu íntimo gente frustrada e mal resolvida, que não aprenderam tanto como deveria na psicologia isso se chama autoafirmação.
Quando precisamos a todo custo chamar atenção, para que alguém nos aceite e nos aprove.
Acredito, não tem nada haver com marketing que é indispensável em qualquer área da vida, até mesmo no ministério. O problema da “síndrome da melancia” é detectado nas frases a seguir:
“Louvado seja eu”, “explodiu tudo”, “esse é ungido mesmo”.“ninguém prega igual ao fulano”“ o meu ministério” etc… e ainda aqueles que colocam o nome próprio como ministério exemplo:” Ministério João batata, tomate da silva “(rsrs) com suas modas, ostentando uma falsa espiritualidade, vazios sem vida.
Precisamos de uma mudança conceitual a cerca da chamada para o ministério. Líderes enfermos, igrejas carentes, “artistas, ídolos gospel doentes com a síndrome da melancia”. Precisamos de que Ele (JESUS CRISTO) reine e resplandeça, ele é o sol da justiça, nós apenas à luz do mundo, e sal da terra.·.
Pr. Marcos fernandes,
Presidente da igreja Assembleia de Deus ministério plena Unção.
Rua Amaral 95 Tijuca.
www.plenauncao.com
marfernandes44@gmail.com
1 Comment
Pr. Marcos Fernandes, boa noite.
Peço-lhe por gentileza que coloque os direitos autorais ou remova o conteùdo. Plagio é crime. No “seu” artigo, o Sr. utilizou-se de passagens, fragmentos e paragrafos inteiros do artigo que se encontra no seguinte link: http://obviousmag.org/transmutacao_psicologica_do_ser_e_alquimia_da_vida/2015/08/carencia-afetiva-e-necessidade-de-auto-afirmacao-nas-redes-sociais.html