Padre Francês recusado a renunciar à Maçonaria é punido pelo Vaticano.
O padre Pascal Vesin da paróquia de Santa-Ana de Arly-Montjoie, em Megève, na França, foi proibido pelo Vaticano de exercer o sacerdócio por ter se recusado a renunciar à Maçonaria.
A pedido do Vaticano, o bispo Boivineau foi designado para finalizar com as funções do padre Vesin, requisitada em março, mas só na última sexta-feira, 24, foi efetivamente definida.
O bispo Yves Boivineau avisou o padre que sua “ativa participação” na casa maçônica Grande Oriente da França poderia trazer problemas. De acordo com a BBC, alguns membros da diocese tentaram dissuadir o padre, mas Vesin teria afirmado aos colegas que não deixaria a maçonaria.
“Informado em 2010 através de fonte anônima, o bispo questionou o padre, que negou. Em 2011, foi pedido a Vesin para deixar a maçonaria (…) o interessado escolheu a ‘liberdade absoluta de consciência’ – de acordo com a fórmula consagrada – e afirmou a intenção de manter a dupla escolha”, explica um comunicado da diocese para a imprensa.
Em janeiro, o padre cedeu uma entrevista na qual divulgou seus pensamentos liberais com relação à igreja Católica. Ele se disse a favor do casamento de sacerdotes e se recusou a participar de uma manifestação contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Paris.
O jornal francês Le Figaro afirma que o padre será afastado, mas manterá o status de sacerdote. No entanto, a decisão do Vaticano não é definitiva e padre Vesin pode retornar ao cargo, pois “a misericórdia vai andar de mãos dadas com a verdade”.
Teorias da conspiração têm perseguido os membros da maçonaria durante toda a sua existência, alimentado por sua característica de encontros secretos e segredos nunca revelados, fazendo com que fosse condenada anti-cristã por vários papas ao longo da história da humanidade.
No entanto, para muitos, as reuniões dos maços são ditas serem apenas encontros de cavalheiros dedicados à caridade.
Fonte: Cristian Post