ALMA POBRE OU ALMA PODRE ?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, em conversa com o ex-presidente Lula sobre o sítio em Atibaia ligado ao petista, pediu para o petista deixar de ter “alma de pobre”. De acordo com o prefeito, Lula não teria perdido sua alma de pobre. O ex-presidente Lula deu risada e Eduardo Paes continuou: “O senhor é uma alma de pobre. Eu, todo mundo que fala aqui no meio, eu falo o seguinte: imagina se fosse aqui no Rio esse sítio dele, não é em Petrópolis, não é em Itaipava. É como se fosse em Maricá. É uma m. de lugar p.!” (O Globo – 16/03/2016 ).
O prefeito Eduardo Paes, com sua postura solidária, ao “amigo” Lula, sem se dar conta, conseguiu expressar o que carregava sua alma podre: desprezo, sarcasmo e revelou o que há de pior em uma alma podre.
A soberba, altivez, a forma jocosa de falar de pobre, em um tom desprezível e vil, tipo de gângster. Mostra que esse homem público que vive e depende dos votos dos “pobres”, que se elegeu pelo votos de uma grande maioria dos pobres que vivem nas favelas “comunidade”, que suporta o terrível transtorno de um trânsito caótico, de uma desigualdade brutal e injusta.
Esse homem, o prefeito, consegue zombar e fazer piadas, rindo da miséria alheia como se fosse algo natural. Na verdade para ele é natural. Ele tem uma alma podre! O senhor prefeito, Eduardo Paes, mostrou o que, de fato, é um sujeito com alma podre, por tudo o que há de ruim na política brasileira, sujeira e corrupção, a solidariedade ao bandido número 1 do Brasil, que em tese ele disse que vale a pena ser ladrão, ao pedir que o ex-presidente deixe a alma de pobre, ele acertou, porque tanto ele como Lula têm uma alma podre.
Podre de pecado, podre de corrupção, podre de arrogância, podre terrível. Essa alma não é pobre e sim podre.
“Quanto menos àquele, que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obras de suas mãos” (Jó 34.19)
Rio 19 de marcos 2016,
Pr. Marcos Fernandes (análise da fala do prefeito Eduardo Paes)