O CAOS PROVOCADO PELOS FILHOS DE ABRAÃO

 O CAOS PROVOCADO PELOS FILHOS DE ABRAÃO
Ministro do Evangelho , pastor auxiliar da ADIG (Assembleia de Deus na Ilha do Governador) Conferencista Internacional casado com a cantora Mízi Lenne, pai de Três filhos.
Ministro do Evangelho , pastor auxiliar da ADIG
(Assembleia de Deus na Ilha do Governador)
Conferencista Internacional
casado com a cantora Mízi Lenne, pai de Três filhos.

O mundo está abalado com a ascensão do terror. A conhecida Nação Islâmica tem apavorado a terra inteira. São homens bomba explodindo coisas e pessoas em tudo quanto é lugar. Ameaças de diversas ordens. Vídeos com cenas de degolamento. Vilas e igrejas cristãs inteiramente carbonizadas em nome de Alá. A lista é bem extensa. As nações do mundo inteiro estão em alerta.

Diante dessa questão, pregadores e teólogos afirmam que essa violência deriva do caso extraconjugal vivido por Abraão e a serva egípcia de sua esposa, Agar. História bem conhecida nossa (Gn 16.C). Toda vez que mais um atentado terrorista acontece, alguém logo aparece para dizer: “eis aí, mais uma das obras dos filhos de Ismael. Quem mandou Abraão aceitar o conselho de Sara?”. Histórias assim servem até para reforçar comportamentos machistas, pois muitos afirmam: “Olha no que dá, quando um homem dá ouvidos à sua mulher”. Essas observações preconceituosas não me caem bem, segundo o que sei pela Palavra de Deus. Não me parece justo simplificarmos o terror pondo sobre os ombros de Abraão a responsabilidade de tamanho caos!

Para começar, precisamos lembrar que Ismael não é o único filho que Abraão teve fora de seu casamento. Ao que parece Abraão teve muitos filhos apesar de apenas oito deles terem seus nomes citados na Bíblia. Um de Sara, Isaque. Um de Agar, Ismael (o único dos bastardos conhecido), e seis de Quetura, uma de suas concubinas que foi promovida à esposa depois da morte de Sara. Foram eles: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá. A princípio, todos eles são legítimos ou foram legitimados, depende de quando nasceram se antes ou depois do casamento de seu pai com Quetura, sua mãe.

Segundo o relato bíblico, Ismael povoou o caminho do Egito (deserto de Parã – Gn 21.10-13, lugar conhecido como Terra de Temã, ao Sul de Israel), enquanto que os filhos das concubinas (entre as quais figura também Quetura), os bastardos, povoaram o oriente, onde hoje temos o que chamamos de Mundo Árabe (Gn 25.6). Também segundo a Bíblia, os filhos de Quetura não receberam herança de Abraão nem muito menos qualquer tipo de promessa. Tudo foi dado a Isaque. Eles receberam apenas alguns presentes e foram expulsos de diante de Isaque. Da mesma forma, Ismael também não recebeu herança nem a promessa de ser pai do Messias, mas Deus participa poderosamente de sua história e lhe faz promessas que devem ser consideradas aqui.

Ismael é a primeira pessoa, de uma lista seleta de sete, cujo nome é apresentado antes mesmo de nascer. Jesus é o último dessa mesma lista. Ismael só não morreu porque Deus fez um milagre. Sua vida e existência, desde então já não é mais responsabilidade de Abraão, mas sim do próprio Deus que decidiu poupá-lo. Deus escolheu o nome de Ismael e decidiu que ele seria uma nação grande, abençoada, numerosa e poderosa (Gn 17). Deus determinou a inclusão de Ismael no pacto da circuncisão (Gn 17.13, 23-26). Deus também decidiu que Ismael teria para sempre sua mão contra todos e a mão de todos contra Ismael. Destacadas estas coisas, concluímos que é verdade que Abraão aceitou a proposta de Sara para gerar filho de Agar. Eis o erro do patriarca. Mas todos os demais detalhes que envolvem a vida do menino são ideias propostas pelo próprio Deus.

Visto isso, onde está então a responsabilidade de Abraão diante de tamanho caos que testemunhamos hoje? Quantos “filhos bastardos” já nasceram, antes e depois de Ismael e em tantas outras famílias, cujas histórias não tiveram um desdobramento de tamanha proporção catastrófica? O terrorismo de hoje é mesmo consequência do erro de Abraão? Isso é uma espécie de CASTIGO GERACIONAL? Quantas gerações ainda “pagarão” por causa desse “pecado” de Abraão? E os filhos de Quetura e das demais concubinas, os árabes, que se deu deles? Onde eles estão e o que fazem? Por que outros filhos bastardos não são responsáveis por desgraças tão titânicas como às que colocamos sobre os ombros dos filhos de Ismael?

Essas e outras perguntas tentaremos responder na próxima edição com a ajuda de Deus.

 

Pr Jean Max

Destake News Gospel

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