QUE AMOR É ESSE? Confira novo artigo com Pastor Paulo Affonso Generoso
As pessoas que muito reclamam falta de amor do outro, são reducionistas, ou seja, conceituam ou explicam uma coisa complexa que é o amor, de forma simples, pois o amor, como sentimento individual e personalíssimo, traz complexidade por envolver componentes emocionais, cognitivos, comportamentais que são difíceis ou quase impossíveis de separar, todavia chegam as raias de reduzir o amor a um adjetivo pejorativo quando diz para a outra: “Você não tem amor” Usando uma doce palavra que é “amor” para depreciar e “insultar” o outro elegantemente e sutilmente, configurando, a rigor, o seu desamor e transformando a palavra amor, num escudo de proteção para suas demandas e caprichos pessoais.
O amor é espontâneo, não deve ser cobrado de ninguém e, dada a sua complexidade é de bom alvitre evitar a expressão: “Você não tem amor” a menos que seja dito diante de um espelho. O amor não é uma “cesta de lixo” onde a gente joga qualquer coisa como: reação, atitudes, palavras ou comportamentos que não condizem com a “nossa verdade”.
Ademais, nesse mundo relativista que vivemos cada um tem a “sua verdade”, assim o dinheiro não emprestado, a não assinatura como fiador do contrato, a desatenção, a palavra mais dura, o não reconhecimento de suposto mérito e tantas outras “coisitas” mais, são classificadas como falta de amor, sem que o “cobrador” saiba, afinal, que amor é este que queremos das pessoas. Assim como ninguém tem o direito de julgar as pessoas senão pela reta justiça, Jo 7:24, da mesma forma não temos o direito de cobrar ou até mesmo alegar falta de amor do outro quando nós mesmos não expressamos nenhum amor. Nosso mestre Jesus nos ensinou o seguinte: “…tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7:12).
Pr. Paulo Affonso Generoso