Um para o outro e tudo para Deus

 Um para o outro e tudo para Deus
Dr. Silmar Coelho é casado com Janice Coelho há mais de 38 anos. É pai de 4 filhos, Tiago, Filipe, Lucas e Cristine.  Avô de 8 netos, Ana Lia, Giovanna e Serena, Pedro Filipe e Arthur, Luka, Lis e Leo. Tiago e Lucas são pastores.
Dr. Silmar Coelho é casado com Janice Coelho há mais de 38 anos. É pai de 4 filhos, Tiago, Filipe, Lucas e Cristine. Avô de 8 netos, Ana Lia, Giovanna e Serena, Pedro Filipe e Arthur, Luka, Lis e Leo. Tiago e Lucas são pastores.

Quem me conhece sabe que gosto de praticar esportes. Um dos meus favoritos é correr, custa barato, não exige equipamento sofisticado, e pode ser praticado em qualquer lugar. Minhas esposa não corre; ela anda. Quando andamos juntos, a princípio, caminho com ela por cerca de um quilometro. Faço-lhe companhia enquanto me aqueço, converso, andando de mãos dadas, é um tempo gostoso que faz muito bem a nós dois.

Essa é prática saudável e prazerosa, sim, com o passar do tempo tanto andar quanto correr tornam-se grande prazer, à medida que o organismo produz substâncias, como endorfina, serotonina e dopamina, utilizadas pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. O corpo relaxa, para se livrar da dor e provocar sensação de prazer, euforia e bem-estar. O aumento da frequência cardíaca, durante o exercício, faz com que o organismo passe a absorver e utilizar mais oxigênio, tanto para os músculos quanto para o sistema nervoso central. Assim há melhor controle da tensão e da ansiedade, levando a maior relaxamento e autoconfiança.

Além dos benefícios para o corpo, coloco os pensamentos em ordem e tiro preciosas lições da minha jornada diária. Janice caminha por seis quilômetros enquanto eu corro por dez. Quem quer que a esposa caminhe tem que estar disposto a ir mais longe. O homem foi criado para liderar, motivar, proteger, e levar a esposa a níveis sempre mais altos. Não permita que sua relação caia na rotina, realizando apenas o óbvio. A mulher ama ser surpreendida.

Depois de caminhar com minha esposa, meu corpo começa a pedir para correr, acostumado que está a um ritmo mais intenso. Solto as mãos da minha amada e lhe digo que vou correr. Janice não fica chateada pelo momentâneo abandono. Ela também precisa de seu momento a sós. Nos dois respeitamos as individualidades, desejos, e espaço do outro.

Como ela caminha uma distancia menor, me dá tempo de correr os dez quilômetros e voltar a encontrá-la a meio caminho de volta. Vou até o fim da praia e volto, procurando Janice com os olhos. Enquanto a procuro não tenho olhos para outras mulheres. Apesar das muitas que circulam pela praia semi nuas, só tenho olhos para Janice. Quando a vejo diminuo o passo; meu corpo já sabe que vai poder relaxar e andar ao lado dela.

É bom que minha esposa não corra como eu. Por causa dessa diferença, Janice se tornou o meu lugar de descanso. Ela me olha e sorri. Fico ao seu lado orgulhoso. Sei que ela sempre vai estar lá a minha espera. Ela sabe que, apesar de eu ir para longe dela, sempre vou voltar para caminhar ao seu lado e levá-la para casa.

Deus faz que o solitário more em família.

Eis que lhes darei saúde e cura e os sararei;

e lhes revelarei abundância de paz e segurança.

Salmos 68.6 – Jeremias 33.6

 

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